JANEIRO BRANCO: SANTA CASA VALORIZA SAÚDE EMOCIONAL E A GRATIDÃO DE COLABORADORES E PACIENTES

O ano de 2025 começou com mais uma campanha nacional criada para chamar a atenção das pessoas para as questões relacionadas à saúde emocional – o “Janeiro Branco”. O apoio psicológico é uma das ferramentas que gera bem-estar, aumento da autoestima e valorização dos indivíduos, por isso vem sendo incentivado na Santa Casa de Vinhedo pela atual Provedoria, que assumiu a gestão do hospital há 17 meses.

 

Em abril do ano passado, a Santa Casa passou a contar com os serviços da psicóloga Juliana de Jesus. No começo, a maior parte da demanda da profissional era com os colaboradores, mas logo passou a ser dividida com os pacientes. A contratação de Juliana foi viabilizada com ajuda dos parceiros do hospital Flávia Bitar e o então vereador Thiago Marra, autor da Emenda Impositiva 119, no valor de R$ 82 mil.

 

Juliana (dir.) durante bate-papo com colaboradores da Santa Casa: “A saúde mental pede cuidado e é algo que deve ser encarado de forma coletiva, não individual”

 

“O Janeiro Branco, assim como o Setembro Amarelo, possui o caráter preventivo e de acolhimento. Desde que entrei no hospital, tenho recebido retornos bastante positivos de quem me procura. Estas pessoas não deixam de me agradecer pelas conversas que mantivemos, sendo que em vários casos o bate-papo só ocorreu uma única vez”, disse Juliana de Jesus. “Sou grata à Provedoria pelo incentivo ao meu trabalho”. Ainda segundo ela, na Santa Casa há a humanização das relações e espaços através da atenção à saúde emocional. “Internados na UTI que não comiam ou estavam visivelmente tristes já foram identificados e melhoraram do ponto de vista mental”, contou.

 

Para a psicóloga do hospital, o Janeiro Branco, assim como o Setembro Amarelo e outras campanhas em nível nacional, possui o caráter preventivo e de acolhimento

 

A psicóloga lembra também que já teve a oportunidade de conversar com o idealizador do Janeiro Branco, o psicólogo Leonardo Abrahão. Ele percebeu o quanto a saúde mental e a busca por ajuda são relegadas a um segundo plano. “A saúde emocional era um grande tabu, pois muitos a consideram ‘coisa de maluco’. Não é nada disso. A saúde mental pede cuidado e é algo que deve ser encarado de forma coletiva, não individual”, completou Juliana. “O trabalho feito pela Juliana no hospital é muito positivo. Também precisamos cuidar de quem cuida das pessoas”, ressaltou o provedor da Santa Casa, Julliano Gasparini.