‘PRATAS DA SANTA CASA’: PARA A TÉCNICA DE ENFERMAGEM JADETE, O HOSPITAL É PARTE DE SUA VIDA

A personagem da semana de “Pratas da Santa Casa”, série de matérias especiais com colaboradores que trabalham há bastante tempo no hospital vinhedense, é a técnica de Enfermagem Jadete dos Santos Rodrigues. Ela tem mais de 21 anos dedicados à instituição. “Sinto-me em casa aqui, muito acolhida. A Santa Casa é parte da minha vida”, ressaltou. Nascida em Pirapora/MG, Jadete iniciou prestando serviços ao hospital, já que era ligada ao Hospital Augusto de Oliveira Camargo, o HAOC, de Indaiatuba. “Fui convidada pela psicóloga da época, Vanessa, e pelo administrador Marcelo. Tive uma receptividade muito boa”, revelou.

 

A ex-provedora da Santa Casa, Marta Elisa, disse a Jadete certa vez: “Tomara que cuidem de você como você cuida dos pacientes”. O elogio marcou a trajetória da técnica de Enfermagem no hospital, no qual atuou no Banco de Sangue, Pediatria, Atendimento SUS e Clínica Médica. Atualmente, está na Recepção dos Convênios.

 

São muitas as histórias de Jadete na Santa Casa. “Na intervenção (durante a década passada), passamos por momentos complicados. Apesar disso, sempre tive fé que o hospital não fecharia. Cheguei a doar potes de plástico para serem prêmios de bingos, visando arrecadar dinheiro. Em outra oportunidade, ajudei a desengasgar um médico que comeu um pedaço de frango no jantar. Massageei as costas dele. Deu certo”, lembrou.

 

Jadete: “Na intervenção (durante a década passada), passamos por momentos complicados. Apesar disso, sempre tive fé que o hospital não fecharia”

 

A Covid 19 também foi difícil dentro da Santa Casa. “Foi muito complicado enfrentar a Pandemia. Vi muita gente morrer sem uma coisa que é de graça: o ar”. Vaidosa, Jadete não abre mão do batom, olha para o futuro com esperança e elogia o atual Provedor, Julliano Gasparini. “Ele é um dos melhores que já ocuparam o cargo”, contou a técnica, que de cinco anos para cá superou a morte do marido, da mãe e de três sobrinhos. “Dei a volta por cima trabalhando. Nós pedimos para estar aqui; o paciente não”, finalizou.

 

“Esta série especial de reportagens homenageia os profissionais que, com muito amor, passam mais tempo aqui do que ao lado dos familiares e cuidam dos pacientes de forma exemplar. A todos eles, meu respeito e gratidão”, completou Julliano Gasparini.

 

Para a técnica de Enfermagem, foi muito complicado enfrentar a Pandemia. “Vi muita gente morrer sem uma coisa que é de graça: o ar”