PRATAS DA SANTA CASA: PARA A TÉCNICA MARTA SARTORI, HOSPITAL É UMA ‘MÃE’

A personagem da semana de “Pratas da Santa Casa”, série de matérias especiais com colaboradores com mais de 15 anos de bons serviços prestados ao hospital vinhedense, é a técnica de Enfermagem Marta Sartori. Ela tem 56 anos, 28 deles dedicados à instituição, definida pela profissional como “mãe”. “Foi a melhor decisão de minha carreira, o alicerce de minha trajetória, e quero me aposentar na Santa Casa”, ressaltou.

 

A profissional nasceu em Junqueirópolis/SP. Morou no Mato Grosso e, em 1971, veio para Vinhedo. “Meu irmão era auxiliar de Enfermagem e me indicou. Entrei como atendente e, ao ver um paciente sair curado do hospital, me apaixonei pelo ofício”, lembrou. “A Santa Casa me ofereceu um curso em 1995. Fiz e passei a ser auxiliar. Só em 2011 me formei técnica de Enfermagem no Senac Campinas”.

 

Hoje na tomografia do Centro de Imagem do hospital, Marta faz questão de dar total atenção ao paciente. “Busco conversar sobre outros assuntos, ouvir a pessoa”, revelou. Momentos ruins fazem parte da profissão que ela escolheu. O primeiro que lembrou foi a morte de um bebê com 15 dias de vida. Marta estava na instituição há seis meses. “Chorei e sofri bastante, mas depois fiquei mais forte e resiliente”.

 

Outras passagens ruins da profissional foram os falecimentos de dois irmãos e do pai, todos tratados na Santa Casa. Teve ainda a intervenção do hospital, na primeira metade da década passada. “Vivemos muita incerteza. Não havia movimento nos corredores, nem alegria”, lamentou.

 

Marta é só elogios à Santa Casa: “O hospital será o futuro de muitos profissionais da nossa área. Não tenho do reclamar da instituição, que é uma ‘mãezona’ para todos”

 

MOTIVOS PARA AGRADECER

 

Marta se lembrou do nascimento de seu filho, atualmente com 28 anos. “Foi a maior alegria da minha vida. Fui muito bem atendida. São vários os motivos que me fazem agradecer a Santa Casa, que será o futuro de muitos profissionais da nossa área. Não tenho do reclamar do hospital, que é uma ‘mãezona’ para todos”, completou.

 

“Esta série especial de reportagens homenageia os profissionais que, com muito amor, passam mais tempo aqui do que ao lado dos familiares e cuidam dos pacientes de forma exemplar. A todos eles, meu respeito e gratidão”, finalizou o Provedor da Santa Casa, Julliano Gasparini.