HAITIANO COLABORADOR DA SANTA CASA PRECISA DE R$ 8.500 PARA TRAZER A MÃE DELE AO BRASIL

Treze anos após sobreviver ao terremoto que devastou o seu país-natal (Haiti), o técnico em Imobilização Ortopédica da Santa Casa de Vinhedo Wilkens Oscar pede ajuda para trazer a mãe dele para o Brasil.

Wilkens, hoje com 40 anos, tinha 27 quando escapou da morte. Ele era estudante universitário, estava concentrado numa prova na tarde de 12 de janeiro de 2010, quando o país foi sacudido pelo tremor de 7 graus.

Em segundos, o rapaz se viu debaixo dos escombros – ficaria soterrado por quase 48 horas, até alguém ouvir os gritos de socorro, com o que lhe restava de forças.

“Uma moça que não tinha mais que 15 anos foi se enfiando por toda aquela escuridão, com risco de tudo desabar. Ela dizia ‘Posso morrer contigo, mas vou te salvar’ – outras pessoas ajudaram, me puxaram pelos ombros para fora. Foi um anjo enviado por Deus.”

Naquela noite, ele foi para um hospital de campanha e, após alguns dias, voltou para casa com os pais. Precisando de tratamento médico, obteve visto para a Venezuela em 2011. Em 2014, recebeu uma oferta de trabalho e veio para Campinas.

No Brasil, casou-se, fez o curso para começar a trabalhar na área de Saúde, ingressou na Santa Casa de Vinhedo (onde está há quatro anos) – mas jamais conseguiu voltar para o Haiti. Wilkens não vê a mãe desde 2010. O pai faleceu em 2020.

Um dos problemas para trazer a mãe era a falta de concessão de vistos – só contornado porque a Justiça concedia liminares autorizando algumas pessoas a embarcar para o Brasil. Ele procurou uma ‘agência’ intermediadora, juntou o dinheiro necessário, pagou – e levou um golpe. A mãe dele continua no Haiti.

Enquanto luta na Justiça para reaver o dinheiro, a Embaixada brasileira concedeu o visto para Adrienne Decime, de 63 anos, válido até 2024. Agora ele precisa do dinheiro para comprar uma passagem num avião fretado, porque as companhias aéreas cancelaram todos os voos.

Wilkens precisa de R$ 8.500,00 para trazer a mãe – o Haiti não oferece a infraestrutura médica que ela precisa.

Ele pede a quem puder ajudar com qualquer quantia que faça um PIX para o CPF 701.766.862-66.