PRATAS DA SANTA CASA – ‘HOSPITAL JÁ FOI UM BARCO A MANIVELA SEM VENTO. HOJE É BASTANTE MODERNO’, DIZ FABIANA

A personagem da semana de “Pratas da Santa Casa”, série de matérias especiais com colaboradores com bastante tempo no hospital vinhedense, é a assistente administrativa Fabiana Aparecida de Faria. Ela tem 43 anos, 15 deles dedicados à instituição. A Santa Casa foi seu primeiro emprego. “Tenho muita fé em Deus, gratidão e amor pelo hospital, que já foi um barco a manivela sem vento e hoje tem motor potente. Um barco moderno”, resumiu.

 

Nascida em Vinhedo, Fabiana começou na Limpeza; depois virou camareira e recepcionista do Ambulatório. “Foi bom para minha carreira ter passado por diferentes lugares, o que me fez entender melhor como tudo funciona aqui”.

 

A assistente agradece algumas pessoas em especial por sua trajetória bem-sucedida. “Cheguei ao Faturamento, onde atuo até hoje, com a ajuda do José Carlos Cozare, o Kal (coordenador do Serviço de Atendimento e Apoio ao Usuário – SAAU). Ele foi bastante importante para mim, assim como a Rosiane Ampudia, gerente de Enfermagem”, contou.

 

Fabiana: “Vi pacientes saindo, colegas sendo demitidos e outros deixando o hospital por conta própria. Acreditava num milagre e, anos depois, a Santa Casa reabriu, se modernizou e está aí”

 

A intervenção da Santa Casa (em meados da década passada) foi uma passagem marcante para Fabiana. Sua fé foi testada, mas ela confiava que a instituição superaria o momento delicado. “Orava muito para que aquilo passasse logo. Atendia pouca gente, o que me entristecia. Vi pacientes saindo, colegas sendo demitidos e outros deixando o hospital por conta própria. Acreditava num milagre e, anos depois, a Santa Casa reabriu, se modernizou e está aí”.

 

Fabiana vive o presente e projeta o futuro, com o hospital sendo revitalizado e ampliado. “Antes, havia muita gente contra a Santa Casa, mas já podemos olhar com alegria para a instituição, que é tão importante para Vinhedo e Região. O hospital é uma mãe, agora mais forte. Tanto isso é verdade que várias pessoas que saíram voltam ou já tentaram retornar”, completou.

 

“Esta série especial de reportagens homenageia os profissionais que, com muito amor, passam mais tempo aqui do que ao lado dos familiares e cuidam dos pacientes de forma exemplar. A todos eles, meu respeito e gratidão”, finalizou o Provedor da Santa Casa, Julliano Gasparini.