HOBBY DO PEDIATRA PAULO FILHO É VELOCIDADE, SOBRE DUAS OU QUATRO RODAS
A poeira está subindo em meio à estradinha quando uma BMW M3 para completamente e quem está do lado de fora vê um sorriso de cumplicidade estampado no rosto de dois ‘passageiros’, devidamente transportados no banco de trás.
O piloto dá uma piscada para o amigo que está filmando, olha pra trás, só para conferir que os dois “sequinhas” (como se diz na gíria automobilística, para designar os caronas) – seus sobrinhos – estão ‘prontos’ para mais uma volta. E sai pisando fundo no acelerador desta máquina que chega fácil aos quase 300 quilômetros por hora.
Ao volante, o médico pediatra Paulo Marques Pinto Filho, de 41 anos, exercita uma paixão por carros que sente desde que era criança, e descia em carrinho de rolimã as ladeiras de Mogi Guaçu, onde nasceu.
A paixão é tamanha que o Dr. Paulo Filho, como é conhecido, tatuou a logomarca da fábrica alemã no antebraço esquerdo. Ele mostra com orgulho a tatoo, onde se lê “Bayerische Motoren Werke” – de onde ficaram mundialmente famosas as letras BMW.
O Dr. Paulo Filho é o médico responsável pelo setor de Pediatria da Santa Casa de Vinhedo. Quando está de folga, curte fazer trilhas de moto (ele tem uma Kawasaki KLX 450) ou, em casos extremos, participa, ao lado de amigos, de corridas dentro de autódromos.
“A paixão por carros vem desde criança. Como hobby, começou em 2018, quando comprei minha primeira BMW”, conta o Dr. Paulo Filho. O carro segue com ele – e o motor tem 510 cavalos.
O médico pediatra explica, também, sobre a adrenalina causada da velocidade. “É uma sensação de prazer que induz a uma espécie de euforia e que desperta sensações neurológicas e hormonais indescritíveis”, garante.
O hobby, no entanto, é levado com responsabilidade, e sempre realizado em locais apropriados – inclusive em pistas de autódromos pelo país. Paulo Filho é natural de Ijuí (RS), atua desde 2016 na Pediatria da Santa Casa de Vinhedo. Nas folgas, pode ser visto em autódromos como Interlagos ou Capuava (em Indaiatuba).
Ou, ainda, comendo e fazendo os amigos comer poeira sobre duas rodas – com a velocidade circulando na própria corrente sanguínea.